AERO Magazine Edicao 341

As décadas que se seguiram à Segunda Guerra constituíram o período mais pródigo da aviação geral. Em nenhum outro momento da história a indústria vendeu tantas aeronaves de pequeno porte. Para se ter uma ideia, em 30 anos, os fabricantes Piper, Cessna e Beechcraft entregaram cinco vezes mais aviões a pistão do que toda a indústria nos últimos 40 anos. Não por acaso, o intervalo de tempo entre 1960 e 1980 ficou conhecido como a era de ouro da aviação geral, conforme mostramos em nossa matéria de capa, assinada pelo consultor René Nardi. Ainda nesta edição, tivemos a oportunidade de voar um dos aviões que abriram caminho para a era de ouro da aviação geral, o Cessna C170A. Quem assina o texto é o proprietário do monomotor a pistão, o advogado…

AIRBUS X QATAR Em novo capítulo de uma disputa judicial que se arrasta por mais de um ano, a Airbus cancelou todos os pedidos remanescentes do A350 da Qatar Airways, em setembro último. Alegando problemas de qualidade nas pinturas, a companhia aérea suspendeu as operações de cerca de 20 aeronaves em março de 2021 e acionou o fabricante na Justiça, pedindo 1,4 bilhão de dólares por supostos prejuízos causados. A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (Easa) afirmou que não encontrou evidências de que os problemas no Airbus A350 representem uma preocupação quanto à segurança de voo. Segundo o diretor do órgão regulador, Patrick Ky, o modelo foi inspecionado e nenhum dano que possa implicar riscos de segurança foi encontrado. O cancelamento dos pedidos veio a público a poucos dias…

Nos últimos anos, diversos países anunciaram que estariam trabalhando em caças de sexta geração, muitos deles pulando o desenvolvimento da atual quinta geração de aviões de combate. Não existe regra nem consenso para definir quando um avião, efetivamente, muda de geração. Na prática, a designação funciona muito mais como um referencial de marketing do que um conceito de aplicação prática. No final dos anos 1980, os Estados Unidos queriam desenvolver um novo caça, mais capaz do que os então poderosos F-15 Eagle. O argumento utilizado pelo Pentágono na busca por orçamento foi que seriam caças de “quinta geração”, o que rapidamente foi adotado como argumento de vendas pelos concorrentes que ofereciam o YF-22 e o YF-23. Na ocasião, já se dizia que os caças de quinta geração seriam aqueles com…

As décadas de 1920 e 1930 marcaram época na aviação. Os pilotos cortavam os céus com charmosos biplanos enquanto desfrutavam de uma liberdade inigualável, sentindo o vento no rosto. Com a Segunda Guerra e os avanços tecnológicos, muita coisa mudou, mas os aviadores preservaram, intacto, o prazer de voar. Assim, entre o final dos anos 1940 e o início dos anos 1950, a aviação viveu mais um de seus momentos de glória. Um período realmente fantástico, de grande crescimento da economia norte-americana associado ao retorno de um elevado número de pilotos da guerra, o que, naturalmente, provocou rápida expansão da aviação geral. É nesse contexto que nasce o Cessna C170, uma aeronave especial, que ostenta uma legião de aficionados pelo mundo. O Cessna C170 é o predecessor da aeronave mais conhecida…

Odesenvolvimento da economia mundial no pós-guerra fomentou a evolução do mercado de aeronaves civis de pequeno porte, elevando os níveis de produção a patamares nunca sonhados até então. Iniciado em 1950, o auge desse acelerado processo de crescimento aconteceu na década de 1960 e se manteve por vinte anos, marcando uma verdadeira era de ouro para a aviação geral. A partir dos anos 1980, as vendas estabilizaram em um patamar bem mais baixo e, assim, ficaram pelas últimas quatro décadas. Mas existem novas esperanças de retorno aos bons tempos. Antes do final da década de 2020, aeronaves de pequeno porte altamente eficientes e seguras entrarão em serviço, remodelando a natureza da indústria da aviação geral. Essa nova geração de aeronaves tecnologicamente avançadas abrirá os céus para uma segunda era de…

Há um velho ditado que diz: “O que é recompensado é feito”. Desde funcionários de empresas até nossos próprios filhos fazendo suas tarefas, todos sabemos pela nossa experiência cotidiana que, dependendo dos incentivos, praticamente qualquer coisa pode ser realizada. Os governos também sabem bem disso – às vezes, punindo com uma vara, mas, de preferência, recompensado com uma cenoura. É desse ponto de vista que surge a ideia de permitir que as empresas deduzam despesas de capital, o que vale para uma grande variedade de máquinas, de computadores a guindastes e aeronaves. Em outras palavras, incentivar investimentos em ativos físicos e bens duráveis ​ para estimular a economia. Aeronaves são exemplos de ativos físicos usados ​para negócios. Mas alguns ativos intangíveis também podem ser depreciáveis, como patentes e direitos autorais. DEPRECIAÇÃO Nos Estados…