Verde, a cor da esperança
No arranque de um novo ano, a Revista de Vinhos volta a realizar uma prova com exemplares bio e de intervenção mínima. Face à inexistência de legislação internacional rigorosa, os chavões passíveis de serem usados para os definir são bastantes, estando relativamente convencionada uma escala de entendimento que os segmenta em biológicos/orgânicos e biodinâmicos. Os mais puristas e alguns radicais aprofundarão a escala, mas essa parece-me a menos importante das reflexões. Tenho ouvido diferentes protagonistas do setor a desvalorizarem o movimento, remetendo-o para um universo de novos hippies. Pior, alguns teimam que se trata de um fenómeno passageiro. Quem se remete à esfera do próprio umbigo certamente continuará a ver a coisa dessa forma, mas a realidade desmente essa interpretação enviesada. No mundo, os vinhos de menor intervenção não são moda nem…